Lisboa – O partido Chega tem planos definidos para as eleições presidenciais de 2026. De acordo com fontes próximas da direção do partido, a intenção é apresentar um candidato próprio, alguém com um perfil focado na luta contra a corrupção e a imigração ilegal, questões que têm sido bandeiras do Chega desde a sua fundação.
Em conversas internas, o partido delineou as características que devem guiar a escolha do candidato à Presidência. A prioridade é ter uma figura pública conhecida, com apelo nacional, que defenda de forma firme e visível o combate à corrupção e às problemáticas relacionadas com a imigração ilegal. A busca por alguém que personifique essas bandeiras é clara e, nesse sentido, o nome de André Ventura se destaca como o mais alinhado com os objetivos do Chega.
Embora André Ventura seja apontado internamente como o candidato ideal, outras figuras políticas também têm sido mencionadas no debate interno do Chega. Nomes como Pedro Santana Lopes, Pedro Passos Coelho e até o almirante Gouveia e Melo já foram considerados, em declarações anteriores, como possíveis apoios para o partido. No entanto, fontes do Chega afirmam que, ao que tudo indica, o partido está decidido a avançar com um candidato próprio, e que Ventura se encaixa perfeitamente no perfil traçado.
Apesar de o nome de Ventura ser o mais cotado, o líder do Chega tem sido cauteloso em relação à sua candidatura. Em declarações recentes, André Ventura não excluiu a possibilidade de entrar na corrida a Belém, mas deixou claro que tomará uma decisão definitiva apenas em março de 2025. Enquanto isso, o partido continua a preparar o terreno para garantir que seu candidato esteja pronto para competir nas eleições presidenciais.
Com o Chega claramente empenhado em apresentar uma proposta sólida para as eleições de 2026, resta agora aguardar as movimentações internas do partido e, claro, a definição final de André Ventura sobre o seu futuro político.